SYSTAIME

1 Dezembro 2017 – 31 Dezembro 2017

BIO:
Michaël Borras A.K.A SYSTAIME(1973, France)  é um ator importante da rede artística alternativa internacional, da arte digital e da arte em rede.
Systaime trabalha no fluxo da internet. Explora as falhas nas culturas digitais emergentes, de uma forma didática, e desenvolve temas que ilustram a estética do "glitch" e do "bug". Systaime afunda-se nos fluxos, desviá-los e manda-los a deriva, infestando todas as plataformas, empurrando os limites deste objeto que é colocado nas nossas mãos.

É o inspirador e o fundador do Spamm, “Museum of the Super Modern Arts”, o Museu das Artes Super Modernas (2011). Executa regularmente muitos trabalhos online, vídeos, remix, misturas, sons, blogs, gifs, clipes e hacking das redes sociais.

Além de dedicar-se ao seu percurso artístico, Michaël Borras é o fundador do movimento French Trash Touch e trabalha em inúmeros eventos artísticos internacionais como produtor, organizador, orador e curador de arte. Também produz objetos de arte, livros, DVDs, CDs, bem como instalações e performances audiovisuais.

WEBSITE:
http://www.systaime.com

PROJECTO: 
SYSTAIME LOVES Z4 L!S R4 T4N B0N / L!SB01010101 / 888 |  A exposição se apresenta como uma instalação única, dividida em várias salas - uma destruição por etapas. Como seria um "apocalipse virtual"? A instalação representa as ruínas de uma comunidade no ano 2888: um cyber-armageddon acabou de acontecer. A última saca de resistência teve que fugir, deixando-nos com algumas pistas por interpretar: salas explodidas, um caos de mobiliário e materiais, e vários textos nas paredes, que relembram banners de protesto e contem declarações políticas sobre a cultura digital, de medo e esperança, de luxúria e simplicidade. Neste mundo futuro, a internet passou de um instrumento de partilha de informações para uma entidade semi-divina que controla todos os aspectos do nosso quotidiano, aproveitando o acesso à memória individual e colectiva, num eixo fatal composto de informações> memória> acesso> capital> acesso> memória> informações. Como se torna uma divindade por mérito próprio (leia-se através da disseminação programática humana) o digital/internet atinge um estado de omnipresença, omnipresença esta que directamente é controlada não pelos deuses do Olimpo, mas por empresas que e os seus corpos directivos. A santificação do “Deus Internet” está acontecendo e não há mais possibilidade de combatê-lo. Todas as falhas humanas são registradas automaticamente e podem ser capitalizadas por esses monstros analógicos corporativos contra qualquer resistência digitalizada e propagada. Esta é a versão do Systaime de um mundo capitalista pós-apocalíptico


APRESENTAÇÃO PÚBLICA:
Performance | 14/12/18
Open Studio | De 15/12/18 até 21/01/19