#auction #artinvestment #lisbon
1 Fevevereiro a 24 Fevevereiro
#auction #artinvestment #lisbon
Exposição-Leilão
Com a participação de: André Sier, André Trindade, Cécile Mestelan, Henrique Neves, Isobel Atacus, João Mouro, João Fonte Santa, João Viotti, Lise Bardou, Mantraste, Marta Alvim, Maja Esher, Nuno Direitinho, Pedro Gramaxo, Pedro Portugal, Rui Valério, Sara & André, Sara Franco, Susana Borges
#auction #artinvestment #lisbon articula-se como uma exposição-leilão e pretende engendrar uma micro-investigação acerca do valor da obra de arte
a partir de uma posição periférica em relação ao mercado.
O sistema de arte contemporâneo articula-se em estruturas e circuitos de produção, circulação, venda e valorização, nos quais vários actores representam papéis de sinergia ou de antagonismo.
Ao pantominar a estrutura do leilão [enquanto uma instituição de mercado caracterizada por um conjunto explícito de regras] a Zaratan [enquanto espaço independente] procura testar possíveis acessos alternativos ao mundo da arte dita comercial, mas sempre apresentando um trabalho desafiador e sem ceder às tendências e as modas dos circuitos oficias.
De resto, a análise da conexão entre o valor estético e o valor económico de uma obra é crucial para entender o significado geral da produção artística como um fenómeno peculiar da cultura ou subcultura em que vivemos.
O valor de uma obra de arte, considerada apenas do ponto de vista de quem a ama, a possui ou a quer possuir, é incomensurável. Como o valor estético não pode ser completamente objectificado ou quantificado, um trabalho tem valor desde que possa ser apreciado publicamente, ou seja, precisa de um espaço público onde possa acontecer a partilha das avaliações das formas.
Os canais institucionais da arte – museus, galerias, fundações – costumavam proporcionar esta função, e ainda o fazem até certo ponto, quando não são corrompidos por indivíduos que manipulam a arte apenas como um investimento. O sistema de dinheiro vigente tornou várias das grandes instituições de cultura pública, num circo de promoção e comercialização, esquecendo a importância da conexão entre a criatividade pública e a artística.
Respondendo à ausência de modos alternativos de produção e sustentabilidade cultural, a Zaratan pretende tornar-se neste tal espaço de discussão e envolver a participação colectiva de maneira a instigar um debate público, no formato de leilão, acerca da valorização da produção estética contemporânea.
Regras do leilão:
- Para participar no leilão é necessário apresentar-se fisicamente na Zaratan – Arte Contemporânea, para entregar uma licitação em envelope fechado.
- Ganham os participantes que fizeram as melhores licitações, desde que o preço mínimo tenha sido alcançado.
- O participante toma conhecimento do valor mínimo das peças somente quando o leilão estiver encerrado, na finissage da exposição, quando os envelopes todos forem abertos oficialmente num evento público.
- Aceitam-se licitações de 1 de Fevereiro, a partir das 19 horas, até 24 de Fevereiro às 19h.
- Para mais informações: info@zaratan.pt
Catálogo das Obras (Download)
Exposição-Leilão
Com a participação de: André Sier, André Trindade, Cécile Mestelan, Henrique Neves, Isobel Atacus, João Mouro, João Fonte Santa, João Viotti, Lise Bardou, Mantraste, Marta Alvim, Maja Esher, Nuno Direitinho, Pedro Gramaxo, Pedro Portugal, Rui Valério, Sara & André, Sara Franco, Susana Borges
#auction #artinvestment #lisbon articula-se como uma exposição-leilão e pretende engendrar uma micro-investigação acerca do valor da obra de arte
a partir de uma posição periférica em relação ao mercado.
O sistema de arte contemporâneo articula-se em estruturas e circuitos de produção, circulação, venda e valorização, nos quais vários actores representam papéis de sinergia ou de antagonismo.
Ao pantominar a estrutura do leilão [enquanto uma instituição de mercado caracterizada por um conjunto explícito de regras] a Zaratan [enquanto espaço independente] procura testar possíveis acessos alternativos ao mundo da arte dita comercial, mas sempre apresentando um trabalho desafiador e sem ceder às tendências e as modas dos circuitos oficias.
De resto, a análise da conexão entre o valor estético e o valor económico de uma obra é crucial para entender o significado geral da produção artística como um fenómeno peculiar da cultura ou subcultura em que vivemos.
O valor de uma obra de arte, considerada apenas do ponto de vista de quem a ama, a possui ou a quer possuir, é incomensurável. Como o valor estético não pode ser completamente objectificado ou quantificado, um trabalho tem valor desde que possa ser apreciado publicamente, ou seja, precisa de um espaço público onde possa acontecer a partilha das avaliações das formas.
Os canais institucionais da arte – museus, galerias, fundações – costumavam proporcionar esta função, e ainda o fazem até certo ponto, quando não são corrompidos por indivíduos que manipulam a arte apenas como um investimento. O sistema de dinheiro vigente tornou várias das grandes instituições de cultura pública, num circo de promoção e comercialização, esquecendo a importância da conexão entre a criatividade pública e a artística.
Respondendo à ausência de modos alternativos de produção e sustentabilidade cultural, a Zaratan pretende tornar-se neste tal espaço de discussão e envolver a participação colectiva de maneira a instigar um debate público, no formato de leilão, acerca da valorização da produção estética contemporânea.
Regras do leilão:
- Para participar no leilão é necessário apresentar-se fisicamente na Zaratan – Arte Contemporânea, para entregar uma licitação em envelope fechado.
- Ganham os participantes que fizeram as melhores licitações, desde que o preço mínimo tenha sido alcançado.
- O participante toma conhecimento do valor mínimo das peças somente quando o leilão estiver encerrado, na finissage da exposição, quando os envelopes todos forem abertos oficialmente num evento público.
- Aceitam-se licitações de 1 de Fevereiro, a partir das 19 horas, até 24 de Fevereiro às 19h.
- Para mais informações: info@zaratan.pt
Catálogo das Obras (Download)