EM OBRAS | Exposição final
26 Setembro a 5 Outubro
EM OBRAS | Exposição final
ABERTO | 26 Setembro - 5 Outubro 2024
HORÁRIO | Qui-Dom 16:00 – 20:00
ENTRADA | Livre
APOIO | Câmara Municipal de Lisboa.
HORÁRIO | Qui-Dom 16:00 – 20:00
ENTRADA | Livre
APOIO | Câmara Municipal de Lisboa.
A Zaratan tem o prazer de apresentar a exposição final do laboratório experimental EM OBRAS, que decorreu durante 13 dias e contou com a participação de CAROLINA SERRANITO, CLARA JOST, ELISABETE GONÇALVES, FEDERICA ELENA, INÊS OLIVEIRA, JOANA CRUZ, JOÃO COIMBRA, LINA ALVES, MALU MARTINS e SARA AL ATROUNI
Longe dos métodos tradicionais de ensino, o laboratório enfatizou a prática, a improvisação, o debate e a colaboração. A discussão das obras de arte, as suas qualidades formais, o significado que cria, o ambiente envolvente, o trabalho do artista e o do espectador - todos estes assuntos têm características educacionais e são exemplos da abordagem curatorial da Zaratan às atividades de formação. Não se trata apenas de organizar a troca de saberes, mas antes de tudo, criar espaços discursivos: um contexto aberto para a existência da prática artística contemporânea.
O projeto expositivo assenta na relação colaborativa entre todos os envolvidos: uma comunidade em transformação, que foge das práticas de identificação e gera um mapa relacional dinâmico.
Após um intenso período de trabalho coletivo com um grupo de artistas / formadores, a galeria da Zaratan configura-se num palco para os participantes partilharem com o público as atividades desenvolvidas durante o workshop, onde o espaço físico é preenchido com pensamento e produções transversais, individuais e coletivas.
O laboratório conta com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa.
Longe dos métodos tradicionais de ensino, o laboratório enfatizou a prática, a improvisação, o debate e a colaboração. A discussão das obras de arte, as suas qualidades formais, o significado que cria, o ambiente envolvente, o trabalho do artista e o do espectador - todos estes assuntos têm características educacionais e são exemplos da abordagem curatorial da Zaratan às atividades de formação. Não se trata apenas de organizar a troca de saberes, mas antes de tudo, criar espaços discursivos: um contexto aberto para a existência da prática artística contemporânea.
O projeto expositivo assenta na relação colaborativa entre todos os envolvidos: uma comunidade em transformação, que foge das práticas de identificação e gera um mapa relacional dinâmico.
Após um intenso período de trabalho coletivo com um grupo de artistas / formadores, a galeria da Zaratan configura-se num palco para os participantes partilharem com o público as atividades desenvolvidas durante o workshop, onde o espaço físico é preenchido com pensamento e produções transversais, individuais e coletivas.
O laboratório conta com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa.
BIOGRAFIAS:
CAROLINA SERRANITO (1997, Lisboa) fez o seu percurso académico em Pintura e Mercado de Arte e Colecionismo. Trabalha essencialmente em pintura, fotografia, instalação e obras participativas. O seu trabalho foge de uma conotação política e debruça-se sobre o afeto, a obsessão, o voyeurismo e a construção de identidades geográficas. No percurso artístico inclui algumas exposições coletivas em Lisboa, Fátima, Coimbra e Porto, um festival de cinema dedicado a finais infelizes e muitas pausas para reestruturação da linguagem pictórica que pretende adotar como o seu carimbo. Atualmente, vê a versatilidade e a inconsistência entre médiuns como a melhor catapulta criativa à disposição.
CLARA JOST estudou montagem e realização de cinema na ESTC (Lisboa) e é mestre em Artes Audiovisuais pela KASK (Gante, Bélgica), que frequentou como bolseira Gulbenkian. As suas obras costumam partir de elementos do quotidiano, explorando as suas camadas históricas, emocionais ou culturais. As suas curtas-metragens têm vindo a ser exibidas em festivais e mostras na Europa e nas Américas. Em 2024, lançou duas curtas-metragens e a sua primeira instalação. Atualmente também trabalha como montadora e escreve crónicas mensais em Au Hasard, Cinema, projeto que explora os pontos de (des)encontro entre a video-arte e o cinema, hospedado pelo site À pala de Walsh.
ELISABETE GONÇALVES vive e trabalha em Lisboa. Iniciou a sua prática artística recentemente, após concluir o curso de Pintura na Ar.Co. O seu trabalho, entre pintura, desenho, escultura e instalação, parte frequentemente de objetos e organismos encontrados, quebrados ou em transição. A artista reaproveita e recontextualiza-os, conferindo-lhes uma nova vida ou uma nova história, expandindo-os e reparando-os.
FEDERICA ELENA é uma artista, investigadora e produtora cultural italiana a viver em Portugal. É apaixonada por explorar o mundo através da arte, integrando diversas experiências para compreender a dimensão humana. Atualmente, o seu foco centra-se em práticas artísticas sustentáveis, envolvimento público e sensibilização ambiental através da criatividade. Ela está particularmente interessada em conectar a arte e os sistemas ecológicos para inspirar um vínculo mais profundo entre os humanos e a natureza.
INES OLIVEIRA (2005) artista multidisciplinar, realiza os seus estudos e trabalhos em Lisboa. Estudou na Escola Artística António Arroio, no curso de Produção Artística, na especialização de Realização Plástica do Espetáculo. Frequenta a Escola Superior de Teatro e Cinema, no curso de Design de Cena. No seu trabalho artístico procura um ligação entre as artes plásticas e o desenvolvimento plástico do espetáculo. Os seus temas de principal interesse são a memória e a transformação. Tendo participado em exposições: no Igreja de Santiago em Palmela (2022), no Teatro Thalia (2022), na Fundação Ricardo Espírito Santo (2023) e nas escolas que frequenta.
JOANA CRUZ é uma académica radicada no Porto, onde também explora o seu lado artístico. A dança é a sua principal forma de expressão, enquanto a pintura e o desenho são paixões criativas mais recentes. Enquanto académica, procura ligar a educação, a arte e a política, fomentando a colaboração interdisciplinar e perspetivas diversas, construindo pontes entre lugares e diferentes formas de ver. Com uma vasta experiência e em constante aprendizagem, procura ativamente novas oportunidades de transformação e crescimento pessoal e profissional.
JOÃO COIMBRA é um artista visual licenciado em Arte e Design pela Escola Superior de Educação de Coimbra em 2024. Ao longo da formação académica, desenvolveu uma prática artística multidisciplinar, explorando tanto as artes plásticas quanto o design. A sua abordagem criativa é caracterizada pela mistura de diferentes técnicas e métodos, focando-se na criação de obras que exploram a experiência humana nas formas mais cruas. Uma prática artística que reflete uma continuidade entre o experimental e o funcional, o digital e o analógico.
LINA ALVES é uma artista da ilha da Madeira, Portugal, cujo trabalho é profundamente inspirado pela beleza e resiliência da natureza. Usando cores vibrantes e formas orgânicas, ela explora a ligação entre os seres humanos e o mundo natural. As suas peças frequentemente inspiram-se em paisagens costeiras e no oceano, refletindo um sentido de harmonia e sustentabilidade. A arte de Lina convida os espectadores a abraçar a simplicidade, a encontrar alegria nos detalhes da natureza e a refletir sobre a nossa responsabilidade partilhada de proteger o ambiente.
MALU MARTINS | (2004, São Luís - MA, Brasil) estuda de Arte Multimédia na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa. Técnica audiovisual formada pela Escola Artística António Arroio. Residente em Odivelas, desenvolve a sua prática artística na região metropolitana de Lisboa, que lhe serve de grande inspiração. Os seus projetos utilizam o audiovisual, a fotografia e o desenho como formas de expressão pessoal e reflexão crítica sobre o espaço que habita, abordando também questões como memória, emoções, experiência imigrante e individualidade.
SARA ATROUNI (n. 1992, Beirute, Líbano) é uma artista abstrata contemporânea que reside e trabalha atualmente em Lisboa, Portugal. A sua prática artística é impulsionada por um fascínio ao longo da vida por cor e textura, manifestando-se em cativantes abstrações em técnica mista. As telas vibrantes de Atrouni distinguem-se pelas suas superfícies ricamente em camadas, detalhes complexos e uma exploração ousada de relações cromáticas. Inspirando-se na sua formação em terapia, ela mergulha na natureza subjetiva da experiência humana.