Verme + Subasement | Chain Split Tape (Vol. 1)
12 Março 2016 19h00
Concertos e lançamento de “Chain Split Tape”, Volume 1
No dia 12 de Março, às 19 horas, a Zaratan - Arte Contemporânea e A Besta apresentam dois concertos de Verme (pt) e Subasement (pt), para celebrar do lançamento do primeiro volume de “Chains”, uma série de split tape editadas pel'a Besta.
Dando continuidade à pesquisa da Zaratan no cruzamento de música e artes visuais, os concertos organizados em colaboração com a Besta prevêm a produção de uma edição gráfica, impressa em risografia pela Stolen Prints. Convidamos o artista visual, ilustrador e designer Mantraste para criar duas risografias, inspiradas nas sonoridades de Verme e Subasement. As risos são impressas numa edição limitada de 25 exemplares, assinados e numerados. Estão a venda no próprio dia por 5 euros e no Espaço Múltiplo da Zaratan posteriormente.
Das ligações que se estabelecem com o advir esquizofrénico de nomes, projectos e ideias no seio do colectivo A Besta, nascem as “Chains Split Tape”. Editadas em k7, são splits de 90 minutos, 45 para cada artista/banda/projecto. Acorrentados a uma mesma fita, cada lado representa um álbum independente, mas pressupõe também a ligação futura desses projectos, em concertos e novas criações. Desta cascata férrea e barulhenta, brotarão novos projectos para se encaixarem em novos volumes.
O primeiro volume das Chains Split tape traz o primeiro álbum de dois projectos recentes no que toca à sua presença activa n'A Besta. Verme, Linhas, lado A, finaliza uma experiência de um ano (2015) de sequenciação e programação com o LMMS (Linux Music Making Studio), em lugares tão quotidianos como o esperado (comboio, autocarro e paragens). Após processamento insistente, reciclagem de samples, nascem linhas orientadoras para um projecto que se quer (rare)feito de diversas maneiras. Subasement, com Exobase, no lado B, é a súmula de um trabalho de gravação, programação e mistura iniciado em 2013 por Tiago Eira. O escapismo de Exobase leva-nos numa viagem entre diferentes mundos de um universo paralelo, a bordo de uma nave alimentada de ritmos lentos, há muito a exigir reparação.
BIOS:
Subasement
Nasce da vontade de abrandar a constante correria urbana através dos sons que deambulam entre trip-hop e downtempo. É a encarnação electrónica de Tiago Eira (a-nimal) na produção e controlo das máquinas, em busca de tornar real essa vontade. Emerge do sub-solo dA Besta como mais um exemplo da variedade existente neste colectivo. Aparte disso, da vontade e da correria, sobram os sons em forma de paredes numa casa sem tecto. Ecos de silêncio como tijolos. Sem janelas.
Verme
Apesar de remeter, de forma geral, para um grupo de animais compridos e moles, Verme é um corpo que se apresenta revestido de uma carapaça. Verme é a fusão de tempos, de sinais digitais, de samples derivados de sinais analógicos, de batidas furiosas. Aquilo que mina e corrói. Downtempo, idm, trip-hop, noise, drone, loop. Verme é um nome, um predicativo do sujeito, ou uma máscara. João Sousa (a-nimal, deslize, o poema (a)corda) explora software open source, diferentes técnicas da música digital e manipulação de loops em tempo real com diferentes instrumentos comuns.
Mantraste
Nasceu em 1988 nas Caldas da Rainha, frequentou em 2009 o curso de ilustração na ESAD.cr onde acabou por se licenciar em Design Gráfico em 2013. É um amante da natureza e do misticismo popular. Foi um dos vencedores do concurso das Sardinhas para as Festas de Lisboa em 2011, e distinguido pela revista “Sábado”, como o autor da melhor capa de ilustração e Design de 2015. actualmente trabalha como designer gráfico e ilustrador para clientes como a Casa da Música, NOS Discos, 20|20 Editora, Diário de Noticias, entre outros.