CHARLOTTE PARR-BURMAN | «Waypoints along an unknown route»

23 Maio 2024 16h00

CHARLOTTE PARR-BURMAN | «Waypoints along an unknown route»

Open studio | 23-24-25-26 Maio 2024, 16:00-20:00
Entrada livre

De 23 a 26 de maio, o espaço da residência estará aberto ao público para o open studio de Charlotte Parr-Burman, que apresenta o processo e os trabalhos realizados durante a sua estadia de um mês em Lisboa.
Charlotte trabalha na intersecção entre gravura e fotografia analógica, transformando fotografias de 35mm em intrincadas xilogravuras. Durante a residência tem captado paisagens urbanas de Lisboa com a sua câmara acertando um temporizador a cada 10 minutos e andando pelas ruas sem direção estabelecida, tirando uma foto cada vez que o alarme tocava. Esses momentos tornaram-se os ‘waypoints’ (“pontos de referência”) ao longo das suas rotas pela cidade. 
«Waypoints along an unknown route» investiga os padrões e símbolos do ambiente urbano que recorrem no imaginário da artista, servindo a residência como um período introspectivo de sua prática artística, para melhor compreender as suas inclinações para determinados temas fotográficos e expandir o seu trabalho do intrincado ao instintivo. 
O trabalho apresentado é um acúmulo de material de documentação e exploração do imaginário fotográfico: desde a incorporação da escrita para registrar as suas deambulações, fotografias originais e manipuladas, desenhos e mapas para traçar elementos e locais-chave.

BIO: CHARLOTTE PARR-BURMAN, uma artista radicada em Londres que trabalha na interseção da gravura e da fotografia analógica. Usando um método auto-desenvolvido, transfere as suas próprias fotografias de 35 mm para xilogravuras intrincadas e multicamadas, equilibrando técnicas tradicionais com uma forma contemporânea de reprodução fotográfica. O seu foco é documentar os vestígios nos nossos ambientes que sirvam como evidência das vivências entrelaçadas de quem os habita. Capta estes momentos através de longas explorações a pé, procurando padrões e ligações comuns entre diferentes locais. Durante a sua estadia na Zaratan está explora simuntaneamente Lisboa e a sua própria prática, para melhor compreender as suas inclinações para determinados temas fotográficos e expandir o seu trabalho do intrincado ao instintivo.