28 de Março 18:00

Entrada livre

+Info: residencies@zaratan.pt

Field Studies é uma série de trabalhos sonoros focados nas alterações perceptivas ativadas pela escuta através da tecnologia de gravação/reprodução de áudio em espaços abertos, e na contaminação das gravações de campo com mínimas intervenções sonoras eletrónicas e eletroacústicas para criar ambientes sonoros imaginários.

Sons eletrónicos e eletroacústicos são utilizados como agentes externos que afastam as gravações do tempo e do espaço onde ocorreram, alterando o seu equilíbrio, a cor e o tom.

O live set é uma projeção sonora multicanal com um sistema de altifalantes convencional e um conjunto de pequenos altifalantes e ditafones de cassetes, alternando a qualidade imersiva da audição hi-fi com fontes sonoras lo-fi localizadas, a fim de criar geografias sonoras pequenas e temporárias.

Para o concerto de encerramento da sua residência na Zaratan, Glauco Salvo tocará um set com novas gravações de campo feitas em Lisboa e sons electrónicos gravados com um sintetizador Serge Modular, um instrumento DIY único construído durante a residência.

A residência de Glauco Salvo na Zaratan é apoiada pelo Culture Moves Europe, um projeto financiado pela União Europeia.

 

GLAUCO SALVO (1983, Cesenatico) é músico e artista sonoro, pesquisa novos caminhos na música folk, rock e experimental, com interesses particulares em experiências de audição ativa e não convencional e em tecnologias e técnicas de gravação e reprodução sonora. Trabalha com gravação de campo como prática artística e criou Field Studies, uma série independente de edições de áudio com foco em gravação de campo e eletrônica; compõe e toca música ao vivo para peças de dança contemporânea e improvisações, trabalhando com artistas como Cristina Kristal Rizzo, Annamaria Aimone, Aristide Rontini, Parini Secondo, Valentina Pagliarani; faz curadoria de som e música para obras e instalações de áudio e vídeo com o coletivo de contadores de histórias em vídeo Lele Marcojanni; e – com Enrico Malatesta e Giovanni Lami – fundou a MU, organização independente e colectivo artístico que promove práticas sonoras não convencionais. Toca solo, em duo com Giovanni Lame e na banda de folk alternativo Comaneci. Trabalhou com artistas italianos e internacionais como Marco parente, Amycanbe, Above the Tree, Alessandro Bosetti, Muffin, Mara Cerri, e apresentou o seu trabalho na Itália e na Europa.