CONVERSA | 28 Janeiro, 18:00
ENTRADA | Gratuita
INFO | residencies@zaratan.pt

A Zaratan tem o prazer de apresentar "The Business of Serendipity", um encontro com Sun Baiyi, que apresenta a sua prática multifacetada enquanto intermediadora cultural.

A sua residência na Zaratan marca o início de um novo capítulo da sua pesquisa e foca-se na interseção de sociologia e economia para a implementação duma start-up. SUN Baiyi chegou a Lisboa no final de novembro de 2022, com muitas ideias e algumas questões por responder: qual é o papel da intermediação cultural nas comunicações necessãrias para os conceitos e as formas artísticas? Que tipo de serviços os artistas contemporâneos procuram no presente? 

Quase 2 meses depois, conta com mais de 10 visitas a ateliês e 20 encontros com os artistas, curadores e galeristas locais ou sediados em Lisboa. No final de sua residência, ela colaborou de maneiras distintas com vários artistas que agora participam no seu projeto piloto em desenvolvimento que propões uma série de serviços de gerenciamento para artistas e criativos.

Nesta conversa, SUN Baiyi partilha as etapas da sua jornada no sistema das artes em Portugal, um percurso muitas vezes guiado pela intuição e por encontros planeados e casuais.

BIO: SUN BAIYI é uma pesquisadora independente sediada em Taiwan. A sua prática facilita a produção, a divulgação, o cultivo e a valorização das artes e da cultura (no sentido mais amplo da palavra). Ainda a procura de um rótulo que possa resumir a sua prática e a sua pesquisa recente, Baiyi Sun tem trabalhado como intermediária cultural em várias funções, incluindo: intérprete; tradutora; gestora de eventos literários; líder de workshop e redatora de correspondência interlingual e intercultural. Em Lisboa, está a construir na base da sua experiència como facilitadora cultural para encontrar artistas, performers, produtores, promotores e público, e criar uma rede de parcerias altamente personalizadas com os agentes que trabalham no ecossistema das artes e da cultura. Interessa-se em tornar a arte mais acessível para aqueles que se sentem intimidados pelo meio cultural e não têm a oportunidade de experimentar a arte. Tenciona explorar o potencial poder democratizante do comércio e acredita que é possível tornar a ideia de “possuir arte” menos exclusiva.