OLGA WARDEGA | "Remaining / Remanescente"
27 Outubro 2022 16h00
Zaratan AIR | OPEN STUDIO
OLGA WARDEGA
"Remaining / Remanescente"
"Remaining / Remanescente"
OPEN STUDIO | 27-28-29-30 Outubro 2022
LIVE ACT | October 30, 19:00
INFO | residencies@zaratan.pt
SUPPORT | República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes & Adam Mickiewicz Institute
LIVE ACT | October 30, 19:00
INFO | residencies@zaratan.pt
SUPPORT | República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes & Adam Mickiewicz Institute
Temos o prazer de apresentar “Remaining / Remanescente”, uma exposição relâmpago de Olga Wardega desenvolvida durante sua residência na Zaratan.
Numa vontade de confundir os limites entre o espaço público e o espaço da galeria, o projeto apresenta uma série de têxteis pintados e documenta a sua instalação em espaços abandonados. Os sítios em ruínas levam a refletir sobre o passado e a passagem do tempo. Muitos deles estão empardados, alguns estão em obras, outros estão esquecidos e a serem reconquistados pela natureza.
Explorando a relação entre os lugares abandonados e a pintura, Olga Wardega é sensível à ideia de que esses espaços, outrora cheios de vida, agora são memorializados com o remanescente que ficou para trás. Trazer têxteis pintados à mão em ruínas abandonadas é um gesto que tenciona destacar o que ficou para tráz ou talvez o que estamos a tentar segurar.
Há também uma sensação de fragilidade que advem da ação de instalar obras de arte e fotografá-las em sítios instáveis, decadentes e de difícil acesso: subir entre os escombros e correr o risco de cair.
Enquanto as pinturas tornam-se um ponto na paisagem, os sítios em ruínas tornam-se tela e enquadramento, ampliando a escala e deslocando a perspectiva do “micro” para o “macro”.
Experimentando técnicas de tingimento artesanal, tipo batique, as formas e figuras desenhadas nos tecidos são pintadas num estilo que lembra propositalmente uma parede em ruína: a pintura descascada, escoriações, cicatrizes e rachas enfatizam a impermanência do memória.
Numa vontade de confundir os limites entre o espaço público e o espaço da galeria, o projeto apresenta uma série de têxteis pintados e documenta a sua instalação em espaços abandonados. Os sítios em ruínas levam a refletir sobre o passado e a passagem do tempo. Muitos deles estão empardados, alguns estão em obras, outros estão esquecidos e a serem reconquistados pela natureza.
Explorando a relação entre os lugares abandonados e a pintura, Olga Wardega é sensível à ideia de que esses espaços, outrora cheios de vida, agora são memorializados com o remanescente que ficou para trás. Trazer têxteis pintados à mão em ruínas abandonadas é um gesto que tenciona destacar o que ficou para tráz ou talvez o que estamos a tentar segurar.
Há também uma sensação de fragilidade que advem da ação de instalar obras de arte e fotografá-las em sítios instáveis, decadentes e de difícil acesso: subir entre os escombros e correr o risco de cair.
Enquanto as pinturas tornam-se um ponto na paisagem, os sítios em ruínas tornam-se tela e enquadramento, ampliando a escala e deslocando a perspectiva do “micro” para o “macro”.
Experimentando técnicas de tingimento artesanal, tipo batique, as formas e figuras desenhadas nos tecidos são pintadas num estilo que lembra propositalmente uma parede em ruína: a pintura descascada, escoriações, cicatrizes e rachas enfatizam a impermanência do memória.
A exposição é complementada por um live-act audiovisual (30 de outubro, 19h00) desenvolvido numa colaboração entre Olga Wardega (imagens em movimento), Emanuel Díaz (saxofone), Christoph Zeckel (sintetizadores) e Mariana Coelho (dança).
Os quatro apresentam uma performance experimental de comunicação improvisada interdisciplinar, focada na criação de harmonia somática. Um diálogo triangular de música para exercitar visão, audição e movimento.
Os quatro apresentam uma performance experimental de comunicação improvisada interdisciplinar, focada na criação de harmonia somática. Um diálogo triangular de música para exercitar visão, audição e movimento.
BIO: OLGA WARDEGA é uma artista visual polaca. A sua prática inspira-se nas cores, estruturas e camadas do contexto onde se move. Dedica-se a pintura por meio de instalação, imagem em movimento e projeção vídeo-mapping. O seu trabalho proporciona uma nova perceção do ambiente. Obteve um mestrado em pintura pela Academia de Belas Artes de Gdansk e expôs os seus trabalhos em inúmeras exposições individuais e colectivas na Polónia, Portugal, Espanha, Itália, Suíça e França.
LINKS: https://www.instagram.com/evvivalarty/ | https://vimeo.com/user112794812
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EM COLABORAÇÃO COM:
CHRISTOPH ZECKEL (sintetizadores) é um músico experimental e artista sonoro alemão/malaio sediado no Porto. Vendo o som como um campo de jogo e de exploração através de sons analógicos, digitais e acústicos, o seu trabalho e a sua música criam experiências sonoras imersivas que visam à autorreflexão, uma ponte emocional partilhada com o ouvinte e uma curiosidade desinibida pela escuta profunda. Nos últimos anos tem apresentado o seu trabalho em performances ao vivo, instalações sonoras e workshops em vários espaços e eventos como Qualquer Galeria, Division Zero, Térmita, Open Box, Espaço Musas, Zona Autonomia e este ano em vários espaços na Polónia e Albânia. Quando assa o pão durante o dia, pensa em ti, em si, no surf e no som.
LINKS: https://christophzeckel.bandcamp.com | https://soundcloud.com/christophzeckel |
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EMANUEL DIAZ (saxofone) é originário de Santiago do Chile. Produtor, músico e multi-instrumentista, iniciou seus estudos musicais em 2008 de forma autodidata, dedicando-se principalmente ao clarinete e ao saxofone. Paralelamente à sua formação universitária, fundou em 2013 o projeto "Insultanes" que funde músicas dos Balcãs com sonoridades latino-americana e urbanas, intervindo como clarinetista, saxofonista, compositor e arranjador, com um álbum editado em 2017. Atualmente vive no Porto, onde atua com dois projetos, Curcumbia, uma banda de cumbia latina, e Balklavalhau um conjunto cigano dos Balcãs, pesquisando uma grande variedade de géneros, da música tradicional a eletrônica experimental.
LINK: https://www.instagram.com/manu.vento/
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MARIANA COELHO (dança) ou Mariana Miranda gosta que as pessoas usem o seu nome em todas as suas variações possíveis. Propóe uma criatividade gentil. Gosta da natureza e de passear pela praia, do sonho do seu filho a andar de cavalo. Um passou-se e comeu massa com frango, por ser portuguesa.
LINK: https://www.instagram.com/mirandar_amarianar/
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