SUPER-DIVAS #2 | METAMORPHOSIS (Carla Badillo Coronado & Nuno Afonso)

29 Janeiro 2022 17h00

SUPER-DIVAS #2 | METAMORPHOSIS (Carla Badillo Coronado & Nuno Afonso)

QUANDO | 29 Janeiro, 17:00 – 20:00
ENTRADA | 3,5€ (quota mensal de sócio) * [No contexto da pandemia Covid-19, para visitar o espaço é obrigatório o uso de máscara sanitária e a entrada é sujeita a lotação máxima, no respeito das normas da DGS. Reservas pelo email: booking@zaratan.pt]
INFO | info@zaratan.pt

O que move os poetas? O sexo cantado, pois então. Mas, sendo poetas, é sexão. É por isso que urge realizar este ciclo dedicado a sexões super-divas. Dinis Lapa e Nuno Moura mandam larachas para o ar e logo um raio divino as trespassa com os nomes dos poetas mais sexões de Portugal. Todos eles estão, de alguma forma, ligados à música. Umas prima-donas super-divas é o que eles são. Eles ou elas, pois claro. Sexões são, portanto, sessões de sexo cantado com poetas sexões super-divas. Está servido o banquete.

Nesta segunda sessão do ciclo Super-Divas haverá uma performance ao vivo de Carla Badillo Coronado (voz, synth, poesia, brinquedos) e Nuno Afonso (guitarra, MIDI, voz, samples), que colaboram desde 2016 no projeto METAMORPHOSIS (https://metamorphosisproject.bandcamp.com).

Por esta ocasião haverá também o lançamento de uma publicação que surge como prolongamento da sessão anterior do ciclo, que contou com a participação de Gonçalo Gato e Vasco Gato.


BIOGRAFIAS:

METAMORPHOSIS | Com várias apresentações em território nacional e internacional, a música de Metamorphosis busca territórios sonoros que se poderiam caraterizar por abstractos, xamânicos ou simplesmente híbridos. Embora o espectro da electrónica tome um corpo mais proeminente, existe, acima de tudo, um espírito livre que desafia o estado natural das coisas. O pulsar sónico das suas peças abre espaço para a spoken word e para a improvisação vocal, resgatando uma energia do free jazz, do magma sísmico dos Andes e um magnetismo do minimalismo norte-americano. Regressam agora de uma incursão pelo Cáucaso, marcante de vivências holísticas cuja dimensão naturalmente se interliga com a música - e as suas revelações constantes. Nesta estreia na Zaratan, e naquela que será a sua primeira apresentação de 2022, esperar-se-á um portal em tempo real (e sem regresso garantido). [ https://metamorphosisproject.bandcamp.com ]

CARLA BADILLO CORONADO | (Equador, 1985) Viajante, migrante e poeta, a arte sonora de Carla Badillo Coronado (aka Durga Black) é feita de tantas vivências quanto experiências. Umas e outras misturam-se entre o quotidiano e o sonho. A fusão dessas linguagens é um fluxo permanente que percorre o seu trabalho, da escrita à música. Existe, acima de tudo, uma liberdade libertadora, híbrida e consciente de si mesma. Entre o rap, a colagem, a electrónica e o spokenword, cria novos mundos em formato de instalação sonora. Peças como «MATERIA INTERFERIDA», «333» ou «Pelo de Medusa», constroem pequenos teatros oníricos, de sabor sci-fi e elegantes formas eletrónicas. No espectro literário, publicou quatro livros, incluindo, em poesia, «El color de la granada» (Prémio Internacional de Poesia da Fundação Loewe para a Criação Jovem); e em ficção o romance breve «Abierta sigue la noche» (2016). Em 2021, ganhou a bolsa de residência de tradução literária Looren América Latina, organizada pela prestigiada Translation House Looren, e a bolsa de mobilidade I-Portunus na categoria Música, promovida pela Comissão Europeia e pelo Instituto Goethe, permitindo-a viajar à Arménia para desenvolver o seu próximo projecto. [ https://durgablack.bandcamp.com | https://carlabadillocoronado.wixsite.com/project ]

FALÉSIA | A operar desde 2014, Falésia é alter-ego criativo a solo de Nuno Afonso, nascido em Portimão em 1982 e a residir em Lisboa na última década. A guitarra elétrica é o instrumento basilar do seu fluxo de trabalho, embora resgatando outros instrumentos e outros recursos. Assente numa abordagem livre, em termos técnicos e musicais, muitas das suas improvisações e composições pautam-se pela aproximação ao minimalismo e ao espectro sonoro de cariz mais exploratório. É nos momentos de tensão e contenção que procura uma luminosidade anímica e expressões texturais maiores. O fascínio pela natureza vulcânica das coisas é um guia constante no seu percurso enquanto artista sonoro, mais do que músico. Alguns dos seus trabalhos publicados em 2021 incluem: «Erzulie», «Ad hoc», «Seiva», «RAW MEDITATIONS» e «Vivarium», este último aparecido com o fanzine sonoro e gráfico Saliva. Na escrita musical, tem um passado ligado às publicações Kling Klang, Mescla Sonora e Vice; actualmente colabora com a ZDBmüsique e Rimas e Batidas. Também é um dos residentes na Rádio Quântica. [ https://falesia.bandcamp.com/ ]


CURADORIA | Nuno Moura & Dinis Lapa
PRODUÇÃO | Zaratan
DESENHO DO CARTAZ | Ângelo Encarnação
DESIGN GRÁFICO | Pedro Serpa
APOIO | República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes