ISOBEL ATACUS | "Days you were happy to see me"
30 Julho 2020 16h00
Zaratan | Open Studio
ISOBEL ATACUS | "Days you were happy to see me"
ABERTO | De 30 de Julho até 2 de Agosto 2020, 16:00 – 20:00
INFO | www.zaratan.pt | info@zaratan.pt
ENTRADA | Livre
Temos o prazer de convidar para a abertura do estúdio de Isobel Atacus, parte activa do colectivo curatorial da Zaratan.
"Days you were happy to see" me começou a surgir como uma paisagem, em Fevereiro, fazia então a sua própria quarentena. Isolada, como tantos corpos.
Por isso, de alguma forma, o trabalho assumiu um ar profético: os seus materiais tornaram-se ritualizados, abandonados, em ruínas, visíveis apenas à revelia, como um sonho. O papel a enrugar, o vinho a evaporar, o livro ficou por ler...
Agora redescoberto, reaberto, recuperado: o ritual transforma-se, (re)imagina-se noutra coisa. "Days you were happy to see me" torna-se num discurso sobre este momento de retorno, onde todos esses desejos e apreensões cruzam-se e encontram-se de novo.
BIO: Reunindo objectos fabricados e encontrados, muitas vezes usando a poesia como um ímpeto ou uma ponte, o trabalho de Isobel Atacus move-e através da escultura, instalação e texto, para descansar na fronteira porosa entre algo narrativo e algo mais abstracto. É atraída por materiais que parecem contrariar a sua leitura inicial, como uma maneira de explorar a inscrição da linguagem na matéria e explorar formas de mediar, redireccionar ou alterar os fluxos materiais, de alguma forma. O trabalho resultante geralmente inclui pequenas colecções ou arranjos que podem imitar - ou contaminar - um certo processo de arquivamento.
Também há uma atracção por falhas, humanas e tecnológicas, e pelas maneiras como elas interrompem os processos leves de produção para criar formas alternativas de circulação. Nos trabalhos mais recentes, as marcas de poeira e dos dedos passaram a ter uma forte presença material, como uma forma de brincar com falhas de tradução e erros. Levantam-se assim questões acerca da atribuição de valor à materiais precários e acerca da forma como os materiais resistem a qualquer construção ou restrição. (www.isobelatacus.com)
Isobel Atacus dirige também um projecto curatorial, the icing room, um espaço dirigido por artistas e editora fundada em 2016 em Londres.
[*No contexto da pandemia Covid-19, para visitar a exposição é obrigatório o uso de máscara sanitária e a entrada é sujeita a lotação máxima, no respeito das normas de higiene e segurança]
Apoio: República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes
ISOBEL ATACUS | "Days you were happy to see me"
ABERTO | De 30 de Julho até 2 de Agosto 2020, 16:00 – 20:00
INFO | www.zaratan.pt | info@zaratan.pt
ENTRADA | Livre
Temos o prazer de convidar para a abertura do estúdio de Isobel Atacus, parte activa do colectivo curatorial da Zaratan.
"Days you were happy to see" me começou a surgir como uma paisagem, em Fevereiro, fazia então a sua própria quarentena. Isolada, como tantos corpos.
Por isso, de alguma forma, o trabalho assumiu um ar profético: os seus materiais tornaram-se ritualizados, abandonados, em ruínas, visíveis apenas à revelia, como um sonho. O papel a enrugar, o vinho a evaporar, o livro ficou por ler...
Agora redescoberto, reaberto, recuperado: o ritual transforma-se, (re)imagina-se noutra coisa. "Days you were happy to see me" torna-se num discurso sobre este momento de retorno, onde todos esses desejos e apreensões cruzam-se e encontram-se de novo.
BIO: Reunindo objectos fabricados e encontrados, muitas vezes usando a poesia como um ímpeto ou uma ponte, o trabalho de Isobel Atacus move-e através da escultura, instalação e texto, para descansar na fronteira porosa entre algo narrativo e algo mais abstracto. É atraída por materiais que parecem contrariar a sua leitura inicial, como uma maneira de explorar a inscrição da linguagem na matéria e explorar formas de mediar, redireccionar ou alterar os fluxos materiais, de alguma forma. O trabalho resultante geralmente inclui pequenas colecções ou arranjos que podem imitar - ou contaminar - um certo processo de arquivamento.
Também há uma atracção por falhas, humanas e tecnológicas, e pelas maneiras como elas interrompem os processos leves de produção para criar formas alternativas de circulação. Nos trabalhos mais recentes, as marcas de poeira e dos dedos passaram a ter uma forte presença material, como uma forma de brincar com falhas de tradução e erros. Levantam-se assim questões acerca da atribuição de valor à materiais precários e acerca da forma como os materiais resistem a qualquer construção ou restrição. (www.isobelatacus.com)
Isobel Atacus dirige também um projecto curatorial, the icing room, um espaço dirigido por artistas e editora fundada em 2016 em Londres.
[*No contexto da pandemia Covid-19, para visitar a exposição é obrigatório o uso de máscara sanitária e a entrada é sujeita a lotação máxima, no respeito das normas de higiene e segurança]
Apoio: República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes