Moths drink the tears of sleeping birds
17 Janeiro 2019 19h00
“As pessoas gostam de pensar nas borboletas e nas traças como se fossem flores voadoras, mas trata-se de insectos ferozes, que lutam em cada fase da vida, passam tempo como lagartixas, rebentam as suas peles, dissolvem-se em crisálidas e casulos, acasalando de várias formas intensas e longas, devorando o venenos das plantas para se tornarem tóxicos, estendendo as suas línguas excessivamente longas no estrume e nas poças.” _Rebecca Solnit, The Faraway Nearby (2013)
"Moths drink the tears of sleeping birds" (“As traças bebem as lágrimas dos pássaros adormecidos”) é um novo ciclo de eventos organizado por The icing room que considera os lepidópteros como uma provocação ou uma declaração de intenções. Propõe uma forma de itinerância que é construída por nuances, nas quais praticam-se gestos de desvio subtil - meticulosamente, e com frequência - para sobreviver, adaptar-se, transformar, evoluir... Muitas vezes esses gestos envolvem a movimentação de formas indefinidas ou não premeditadas, e podem se tornar o mais curto momento de detalhes intensos, que permita a ocorrência de uma forma de abertura. Quer sejam infinitesimais ou mais substanciais, ainda assim, essas aberturas geralmente não são testemunhadas de fora.
Para cada edição do ciclo, um cenário ou ambiente é habitado, onde artistas cada vez diferentes são convidados a responder de alguma forma ao texto. Esta edição inaugural acontece na Zaratan-Arte Contemporânea, com uma projecção do filme “Le sang d'un poète” de Jean Cocteau (O Sangue de um Poeta, 1930, 50 minutos). O artista convidado intervém no espaço da projecção. Com fogueira o e cocktails. Apareçam!
17 Janeiro das 19h00 às 22h00
Entrada com 2 bebidas 3€
DJset Carlos Gaspar
"Moths drink the tears of sleeping birds" (“As traças bebem as lágrimas dos pássaros adormecidos”) é um novo ciclo de eventos organizado por The icing room que considera os lepidópteros como uma provocação ou uma declaração de intenções. Propõe uma forma de itinerância que é construída por nuances, nas quais praticam-se gestos de desvio subtil - meticulosamente, e com frequência - para sobreviver, adaptar-se, transformar, evoluir... Muitas vezes esses gestos envolvem a movimentação de formas indefinidas ou não premeditadas, e podem se tornar o mais curto momento de detalhes intensos, que permita a ocorrência de uma forma de abertura. Quer sejam infinitesimais ou mais substanciais, ainda assim, essas aberturas geralmente não são testemunhadas de fora.
Para cada edição do ciclo, um cenário ou ambiente é habitado, onde artistas cada vez diferentes são convidados a responder de alguma forma ao texto. Esta edição inaugural acontece na Zaratan-Arte Contemporânea, com uma projecção do filme “Le sang d'un poète” de Jean Cocteau (O Sangue de um Poeta, 1930, 50 minutos). O artista convidado intervém no espaço da projecção. Com fogueira o e cocktails. Apareçam!
17 Janeiro das 19h00 às 22h00
Entrada com 2 bebidas 3€
DJset Carlos Gaspar