A Besta: ARTNIS
4 Fevevereiro 2017 20h00
A residência sonora d'A Besta continua com mais um concerto na Zaratan - Arte Contemporânea com Artnis, no dia 4 de Fevereiro.
BIO:
Artnis
É impossível não ser imediatamente transportado para a multiplicidade de sensações que uma passagem pela vila de Sintra confere quando se ouvem as pinceladas acústicas que atravessam toda a música de Artnis. A comoção incontrolada pela beleza das paisagens tem um paralelo perfeito com os acordes gentis das guitarras: uma comunicação a quatro mãos que tem tanto de simples como de tocante.
Das ruínas de Inverno Eterno, o projecto Artnis assume também uma vertente "eléctrica" ligada ao Black Metal e tal ligação umbilical é bem perceptível em vários momentos da experiência acústica. Bem mais do que certos géneros "imateriais", a música de Artnis consegue entrar no íntimo de uma concepção de Saudade (nome do primeiro trabalho disponibilizado pela banda no seu bandcamp) que não está artificialmente limpa dos seus aspectos mais profundamente carregados de sentimentos negativos. Não que a música dos lisboetas tenha apenas estes sentimentos em consideração mas o facto de o fazer confere à sua música um lugar privilegiado no entendimento mais íntimo daquilo que Pascoaes chamou a "petrificada esfinge de saudade".
BIO:
Artnis
É impossível não ser imediatamente transportado para a multiplicidade de sensações que uma passagem pela vila de Sintra confere quando se ouvem as pinceladas acústicas que atravessam toda a música de Artnis. A comoção incontrolada pela beleza das paisagens tem um paralelo perfeito com os acordes gentis das guitarras: uma comunicação a quatro mãos que tem tanto de simples como de tocante.
Das ruínas de Inverno Eterno, o projecto Artnis assume também uma vertente "eléctrica" ligada ao Black Metal e tal ligação umbilical é bem perceptível em vários momentos da experiência acústica. Bem mais do que certos géneros "imateriais", a música de Artnis consegue entrar no íntimo de uma concepção de Saudade (nome do primeiro trabalho disponibilizado pela banda no seu bandcamp) que não está artificialmente limpa dos seus aspectos mais profundamente carregados de sentimentos negativos. Não que a música dos lisboetas tenha apenas estes sentimentos em consideração mas o facto de o fazer confere à sua música um lugar privilegiado no entendimento mais íntimo daquilo que Pascoaes chamou a "petrificada esfinge de saudade".