INTERFERÊNCIAS #1 | Amador + Kompas

1 Novembro 2025 18h00

INTERFERÊNCIAS #1

Amador + Kompas (trio)

 

1 novembro 2025, 18:00

Entrada 3,5€ [quota mensal de sócio]

 

 

Estreia o ciclo de concertos INTERFERÊNCIAS, com curadoria de Boris Nunes e João Madeira, uma dupla inédita, que parte de universos distintos para criar um espaço de diálogo entre estéticas, géneros e gerações.
A cada sessão, as escolhas de ambos cruzam-se num mesmo palco, reunindo músicos com percursos consolidados e artistas mais jovens cuja maturidade artística é já evidente.
A par desta diversidade etária, o ciclo percorre um amplo espectro sonoro, apresentando propostas que vão do jazz e free jazz à experimentação eletrónica, performativa e avant-garde.
Com formatos que variam do solo ao quarteto, e incluindo músicos nacionais e internacionais, INTERFERÊNCIAS é uma tentativa de mapear o som contemporâneo a partir das suas margens criando pontos de encontro entre públicos, linguagens e sensibilidades.

 

 

Sobre os artistas:

 

AMADOR | Muito se debate se a música vigente enquanto arma activista está ou não repleta de desbravamento de conteúdo politizado de outrora contra o sistema, por caucasianos sem sequer uma multa de estacionamento.
Não é de todo o caso de Amador, cujo antifascismo, a precariedade capitalista ou o ódio de luta se fundem numa batalha própria de consciencialização por quem cresceu no circuito hardcore caldense.
Criado a partir de sintetizadores modulares e samplers, a sua música tem o hip-hop industrial como linha condutora mas desvia-se tanto por ritmos do Dub como do Breakbeat.
Num caldeirão onde tanto cabe o pós-punk de uns Gray de Basquiat, a politização à lá Run the Jewels ou a fúria de uns Death Grips, se calhar nenhum destes nomes inspirou Amador mas quem ama o que faz encontra-se inconscientemente em sonoridades comuns."

 

KOMPAS | O Kompas Trio junta três vozes distintas da música experimental internacional. A formação conta com a percussionista de Filadélfia Tracy Lisk (bateria), cuja experiência anterior como pintora influencia a sua abordagem fluida às estruturas rítmicas. Junta-se Ilia Belorukov (saxofone), músico russo radicado na Sérvia, que explora a improvisação, o noise e a eletroacústica com uma abordagem experimental ao seu instrumento. O trio completa-se com Boris Janje (contrabaixo), artista croata a viver na Eslovénia, focado em expandir as possibilidades sonoras do contrabaixo através da improvisação não idiomática, apagando as fronteiras entre géneros.

Juntos, o Kompas Trio funde uma base estrutural com paisagens sonoras precárias e, por vezes, inquietantes. A sua música contém fissuras momentâneas e cenários que se invertem, mas que mantêm sempre uma direção clara.

 

APOIO | A Zaratan é uma estrutura apoiada pela República Portuguesa – Cultura, Juventude e Desporto / Direção-Geral das Artes