Zarabatana + Nuno Torres

2 Julho 2015 19h00

Inauguração da exposição "ZONAS DE HABITABILIDADE" de Aude Barrio e Barbara Meuli

Nuno Torres
irá a solo, re-centrar o eixo terrestre na inauguração da exposição de "Zonas de Habitabilidade" de Aude Barrio e Barbara Meuli.
Studied alto saxophone within a jazz tradition spectrum. His continuous solo experimental research explores a wide scope of sound material through the use of the extended technics.

Participates in several ensembles of improvisational music, electro acoustics and reductionism.
Collaborates frequently with other musicians such as, Ernesto Rodrigues, Sei Miguel,
Fala Mariam, Ricardo Jacinto, João Castro Pinto, Rafael Toral, Manuel
Mota, David Stackenäs, André Gonçalves, Carlos Santos, César Burago,
José Oliveira, Cyril Bondi and d’incise, and projects as Orquestra de Geometria Variável, CACTO, PinkDraft,
In the recent years has been also collaborating in several different
projects at the intersection of the performative areas of dance, theatre
and the visual arts (PARQUE, Les Voisins, Eye Height, Adriana Sá,
Beatriz Cantinho). Founder member of STRESS.FM. Participates and curates experimental and community radio initiatives.

Discography:

Orquestra Geometria Variável – Stills (CS – 2007); Orquestra Geometria
Variável – Live in Casa da Música Porto (2008); Cacto (Vera Cortês Art
Agency – 2009); Wounds of light (CS – 2010); Suspensão (CS – 2011);
Brume (CS – 2011); Monochrome bleu sans titre (CS – 2012); Pinkdraft (CS
– 2012), PARQUE (Shhpuma – 2013).


Zarabatana
 irá hipnotizar na inauguração da exposição de "Zonas de Habitabilidade" de Aude Barrio e Barbara Meuli

Zarabatana are a Portuguese trio based in Lisbon. Through an intense process of live improvisation and the exploration of various musical vocabularies they have crafted an unique brand of ritualistic free jazz, which they now present with "Fogo na Carne", the group's first release. The fiercely detailed and expressive rhythmic section of Carlos Godinho and Bernardo Álvares lay the ground for the spacious and meditative trumpet of Yaw Tembe across six diverse and evolving tracks. Expect to be absorbed by some archaic impulses of praise to flesh, earth and fire!

"Trumpet blows and squawks, bass plucks and pulls, and percussive patterns seem to go against one another, yet they build together, playing off each other perfectly. It’s easy to get a group of musicians together to make noise and press the record button. It is not so easy find a group of musicians who can do this with control and restraint, not to mention talent." 
~ Tiny Mix Tapes

"(...) this little ensemble makes a surprisingly coherent din together: though this approach to jazz obviously loosens the constraints on each instrument, it’s the tangible hold of each player’s restraint that makes Fogo na Carne an almost supernatural listen." 
~ Decoder Magazine

"A música do trio Zarabatana apresenta-se como sendo “dirty garage world jazz”. À partida, parece um contrasenso, dado que as abordagens “garage” são específicas do rock e o que se define como “world jazz” é um jazz que procura mais claros enraizamentos etno do que aqueles que hoje contém. De um lado temos uma vertente urbana, ou talvez mais exactamente, suburbana, e do outro surge o apelo da floresta e da savana. Dir-se-ia que são mundos irreconciliáveis, mas quando ouvimos Yaw Tembe, Bernardo Álvares e Carlos Godinho tudo, subitamente, faz sentido. 
Se a música sempre manteve um carácter ritualístico, ainda que os cerimoniais à volta da fogueira tenham dado lugar às festas solenes nos aposentos do rei e aos presentes espectáculos formais nos auditórios burgueses, o que os Zarabatana recuperam é o perdido sentido tribal que ela teve em tempos remotos. Este jazz com atitude punk é novamente uma acção para espantar os espíritos ou para os convocar. Uma reconciliação com o húmus e as estrelas, colocando-nos, a nós ouvintes, no eixo das forças que sobem e descem do céu e da terra. O que só quer dizer uma coisa: é importante." 
~ Rui Eduardo Paes

"Herdeiros de um free-jazz-sem-merdas, os Zarabatana brincam 
com a densidade das moléculas sonoras com a dedicação 
de quem está convencido que os ritmos se coçam, estalam 
e cospem. Surpreendentemente, apesar de não ser o seu objectivo, 
Yaw Tembe, Bernardo Álvares e Carlos Godinho, saram mau olhado
e rejuvenescem a pele."

Zarabatana are: 

Bernardo Álvares – doublebass, percussions 
Yaw Tembe – trumpet, percussions 
Carlos Godinho – drums, percussions