DENNI WATERHOUSE | «Days Like This»
26 Setembro 2024 16h00
DENNI WATERHOUSE
«Days Like This»
OPEN STUDIO | 26-29 Setembro, 2024, 16:00 – 20:00
ARTIST TALK | 28 Setembro 2024, 18:00
ARTIST TALK | 28 Setembro 2024, 18:00
Temos o prazer de apresentar a exposição relâmpago "Days Like This" de Denni Waterhouse, que reúne uma série de desenhos e gravuras produzidas durante a sua residência na Zaratan.
As obras reconstroem eventos e memórias passadas, explorando, assim, a experiência humana, particularmente o tema da perda. Através da revisitação e reimaginação dessas experiências, somos convidados a apreciar os momentos quotidianos de nossas vidas, uma prática que, segundo a artista, deveríamos abraçar mais plenamente.
O meticuloso estilo de hachura cruzada e o laborioso desenho sugerem uma imersão tanto na obra de arte quanto no momento recriado, permitindo a reflexão e o reconhecimento de um significado profundo nos momentos aparentemente "menores" da existência diária.
Durante o seu tempo na Zaratan, além dos seus desenhos de grande escala, Denni também explorou a gravura, experimentando várias técnicas para capturar e expressar a essência da memória. A gravura, com as suas impressões variadas do mesmo desenho - algumas com mais tinta, outras com menos, algumas pressionadas com firmeza, outras levemente - evoca uma qualidade espectral da imagem original. As impressões, mais escuras e menos detalhadas do que a matriz original, tornam-se ecos enevoados da sua fonte. Estas imagens enevoadas espelham as imperfeições da memória: detalhes desvanecem-se, o foco muda e as interpretações preenchem as lacunas. Tal como as memórias, as emoções persistem mesmo quando a clareza se desvanece, lembrando-nos que o passado, como uma fotografia desfocada, é ao mesmo tempo querido e elusivo.
As obras reconstroem eventos e memórias passadas, explorando, assim, a experiência humana, particularmente o tema da perda. Através da revisitação e reimaginação dessas experiências, somos convidados a apreciar os momentos quotidianos de nossas vidas, uma prática que, segundo a artista, deveríamos abraçar mais plenamente.
O meticuloso estilo de hachura cruzada e o laborioso desenho sugerem uma imersão tanto na obra de arte quanto no momento recriado, permitindo a reflexão e o reconhecimento de um significado profundo nos momentos aparentemente "menores" da existência diária.
Durante o seu tempo na Zaratan, além dos seus desenhos de grande escala, Denni também explorou a gravura, experimentando várias técnicas para capturar e expressar a essência da memória. A gravura, com as suas impressões variadas do mesmo desenho - algumas com mais tinta, outras com menos, algumas pressionadas com firmeza, outras levemente - evoca uma qualidade espectral da imagem original. As impressões, mais escuras e menos detalhadas do que a matriz original, tornam-se ecos enevoados da sua fonte. Estas imagens enevoadas espelham as imperfeições da memória: detalhes desvanecem-se, o foco muda e as interpretações preenchem as lacunas. Tal como as memórias, as emoções persistem mesmo quando a clareza se desvanece, lembrando-nos que o passado, como uma fotografia desfocada, é ao mesmo tempo querido e elusivo.
BIO: DENNI WATERHOUSE é um artista de Grimsby, Inglaterra. Formou-se na Camberwell College of Arts depois de estudar BA Fine Art: Drawing. O seu trabalho explora a expansão de momentos diários “insignificantes” que tendemos a ignorar. Denni recria experiências anteriores utilizando uma intrincada técnica de hachura cruzada, levando à inspeção minuciosa e à reavaliação do quotidiano. Através da recriação de momentos ‘menores’ que todos vivemos, Denni pretende transmitir o quão significativos são esses momentos em relação às pessoas que já não estão connosco. Estes momentos não devem ser negligenciados ou devemos valorizá-los tanto quanto valorizamos os momentos que consideramos significativos. Quando as pessoas já não estão cá, sentimos falta dos momentos que tendemos a desconsiderar. A criação de uma obra sobre um momento insignificante reforça a permanência, obriga a examiná-lo, e quase que permite revivê-lo e apreciá-lo.