KYM COOPER | Explorando a Doutrina da Descoberta através da Opressão e do Genocídio

24 Julho 2024 14h00

KYM COOPER | Explorando a Doutrina da Descoberta através da Opressão e do Genocídio

OPEN STUDIO | 25-26-27 de julho de 2024, 14h00-20h00
ARTIST TALK | 27 de julho, 14h00

Temos o prazer de apresentar uma exposição relâmpago de Kym Cooper, artista multidisciplinar residente na Zaratan. Enquanto artista e mulher afro-americana, com as suas pinturas abstratas procura expressar o seu percurso de investigação em torno das injustiças da diáspora africana a nível global. Durante a sua estadia na Zaratan produziu cinco pinturas que refletem a sua pesquisa em torno dos documentos ligados a Doutrina da Descoberta de 1452, reivindicando a importância da memória histórica para a compreensão do presente.
Os trabalhos combinam pinturas acrílica, téxteis e objetos encontrados em lojas de segunda mão e antiquários de Lisboa, onde os próprios materiais assumem uma dimensão narrativa e simbólica.

Para complementar a exposição, no dia 27 de julho, pelas 14h00, Kym Cooper estará disponível para apresentar o seu percurso artístico e conduzir os visitantes numa discussão em torno do imaginário da criação das peças desenvolvidas durante a sua estadia em Lisboa.

BIO: KYM COOPER é um artista multidisciplinar especializado em arte abstrata contemporânea. O seu foco é pintar os desafios traumáticos da experiência afro-americana através de pinturas, colchas e instalações, começando com a escravização africana pelos portugueses na década de 1440 e continuando com os holandeses e britânicos. Kym Cooper nasceu em Nova Iorque e é licenciada em direito pela Howard University em Washington, D.C. e tem um mestrado em educação primária pela Lesley College em Cambridge, Massachusetts. Recebeu uma licenciatura em Belas Artes pela American University em Washington, D.C. “A arte sempre foi a minha paixão e sem expressar o meu crescimento e desenvolvimento através da pintura, sentir-me-ia como um peixe fora de água. Pinto desde o ensino médio. Ajuda-me a manter a minha sanidade emocional neste mundo sempre turbulento e confuso em que eu, como mulher afro-americana, existo. Espero poder levar o público numa viagem visual pelo passado para mostrar Black Lives Metter!”