VOLTAS | «Corpo-travessia» de Melissa Rodrigues com Carolina Varela
11 Maio 2024 18h00
VOLTAS | Ciclo de Performances
«Corpo-travessia» de Melissa Rodrigues com Carolina Varela
«Corpo-travessia» de Melissa Rodrigues com Carolina Varela
A decorrer em cinco sessões, entre março e maio de 2024, o ciclo de performance VOLTAS é protagonizado por 6 artistas/ativistas internacionais que, com o seu trabalho, abordam questões universais ligadas à proteção dos valores das sociedades democráticas e ao desenvolvimento de uma consciência coletiva: a descolonização do conhecimento, a opressão política, a desigualdade social, as questões de género, a mudança climática.
Considera-se a revolução como um ponto de convergência fundamental para o desenvolvimento de uma consciência coletiva, o lugar onde definir novamente as fronteiras e os caracteres das minorias, ou repensar os instrumentos de acolhimento e proteção da sociedade democrática. Assim, a reflexão sobre o 25 de Abril torna-se uma ocasião para explorar as contestações políticas e sociais da atualidade não só em Portugal, mas também a nível internacional.
Com performances de Katarina Balunova (SK), Laura Stinger (US), Letícia Larin (BR), Melissa Rodrigues (CV/PT) com Carolina Varela (PT) e Roxanna Albayati (UK/IR) com Rebecca Moradalizadeh (PT/IR).
Considera-se a revolução como um ponto de convergência fundamental para o desenvolvimento de uma consciência coletiva, o lugar onde definir novamente as fronteiras e os caracteres das minorias, ou repensar os instrumentos de acolhimento e proteção da sociedade democrática. Assim, a reflexão sobre o 25 de Abril torna-se uma ocasião para explorar as contestações políticas e sociais da atualidade não só em Portugal, mas também a nível internacional.
Com performances de Katarina Balunova (SK), Laura Stinger (US), Letícia Larin (BR), Melissa Rodrigues (CV/PT) com Carolina Varela (PT) e Roxanna Albayati (UK/IR) com Rebecca Moradalizadeh (PT/IR).
A performance sonora «Corpo-travessia» de Melissa Rodrigues e Carolina Varela, a decorrer no dia 11 de Maio às 18:00, tomo o formato de uma audiowalk/audiocaminhada a ser ativado individualmente por cada participante na sua deambulação/caminhada pela zona de São Bento/Rua da Boavista/Poço dos Negros.
A fruição da peça é feita através de QR code, convidamos o público a trazer telemóvel e fones.
A fruição da peça é feita através de QR code, convidamos o público a trazer telemóvel e fones.
“Madrugada adentro gargalhando esperança, ouvimos ao longe, corpos em trânsito, de cimento e lixívia.
Morna, coladera e funáná, gente viva, corpos cansados, a sonhar futuro.
Que liberdade foi experimentada? Por quem? Sob que olhar?
Quantos sonhos não morreram nestas ruas?
A liberdade teima em não passar por aqui.
Morna, coladera e funáná, gente viva, corpos cansados, a sonhar futuro.
Que liberdade foi experimentada? Por quem? Sob que olhar?
Quantos sonhos não morreram nestas ruas?
A liberdade teima em não passar por aqui.
E nós, filhas da Independência, abraçadas às memórias forjadas nas lutas gritamos labanta braço nu badja nôs liberdadi.”
VOLTAS é parte integrante do projeto “Lápis Azul / Lápis Vermelho”, com apoio conjunto da República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes e da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril.
Imagem: Mafalda Gonçalves
BIOGRAFIAS:
MELISSA RODRIGUES (Praia, Cabo Verde) é artista visual, curadora, programadora e arte-educadora. Licenciada em Antropologia UNL/FCSH e pós-graduada em Performance pela FBAUP. Como investigadora nas áreas da Performance e Cultura Visual, tem desenvolvido pesquisa em Imagem e Representação do Corpo Negro e das Subjetividades Negras Afrodiaspóricas.
Desenvolve projetos de curadoria de artes visuais em espaços independentes e em parceria com instituições culturais.
Como artista visual tem apresentado o seu trabalho em exposições coletivas e individuais, conferências e encontros interdisciplinares.
Colabora, ainda, com museus, espaços expositivos e de programação de artes visuais e cinema na curadoria, coordenação e dinamização de projetos educativos.
Melissa é Programadora de Discurso no TBA – Teatro do Bairro Alto em Lisboa. E uma das artistas fundadoras da UNA – União Negra das Artes.
Cocriou o projeto Arquipélago de arte e comida afetiva.
Desenvolve projetos de curadoria de artes visuais em espaços independentes e em parceria com instituições culturais.
Como artista visual tem apresentado o seu trabalho em exposições coletivas e individuais, conferências e encontros interdisciplinares.
Colabora, ainda, com museus, espaços expositivos e de programação de artes visuais e cinema na curadoria, coordenação e dinamização de projetos educativos.
Melissa é Programadora de Discurso no TBA – Teatro do Bairro Alto em Lisboa. E uma das artistas fundadoras da UNA – União Negra das Artes.
Cocriou o projeto Arquipélago de arte e comida afetiva.
CAROLINA VARELA nasce em Coimbra em 1992. Em 2013 ingressa no curso de jazz da Escola Superior de Música de Lisboa. Em 2016 junta-se a Rosa Mimosa y Sus Mariposas como cantora e teclista. Em 2017 junta-se como atriz ao elenco de "Ensaio para uma cartografia" de Mónica Calle, projeto no qual trabalha até 2023 e que conta com apresentações no Teatro Nacional D. Maria II, Festival Mirada (São Paulo), Utrecht Spring, Points Communs (Paris) e Zürcher Theater Spektakel (Zurique). Também em 2017 ingressa na banda Vitória & the Kalashnicoles como baixista e cantora. Em 2018 é convidada por Mónica Garnel para dar apoio vocal aos actores de "The Swimming Pool Party". Sonoplasta e compositora do espetáculo Aurora Negra de co-criação de Isabel Zuaa, Cleo Tavares e Nádia Yracema que estreou em Setembro de 2020 no TNDMii. Desde então, continua o seu trabalho com o coletivo em "Cosmos" (2022) e "A missão da missão"(2023). Em 2021 estreia “Carta” no TNDMii e “O Escuro Que Te Ilumina ou As Últimas 7 Palavras de Cristo” na Culturgest, ambos de Mónica Calle. Também em 2021, integra o elenco de "Aqui pra Dentro - O Golfinho André" de Miguel Branco, produção da companhia Mascarenhas-Martins. Em 2022 estreia-se como criadora do espetáculo "ANORMA", que conta também com Jorge Carvalhal, Sofia Vitória como co-criadores, projeto apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Fundação GDA. Em 2023 estreia "BOOOM! - Une odyssée dans des territoires en lutte" no Theatre Vidy (Lausanne), e que contou com apresentações no Théâtre du Grütli (Genebra) e no Centre de culture ABC (La Chaux-de-fonds). Também em 2023, apresenta o seu primeiro solo "Dragon Soup", no âmbito do Kilombo do festival Alkantara. Estreia-se no cinema com o filme "BAAN" de Leonor Teles em 2023, que teve a sua estreia mundial no festival de Locarno Film Festival. Encontra-se de momento a trabalhar no projeto "Eartha Quit" de Cire Ndiaye enquanto atriz, que terá estreia em Junho de 2024 no festival Temps d'Image.