KATRIN SCHREYER & TORSTEN REITZ «Manter o ritmo. Uma dramaturgia revolucionária»

25 Abril 2024 16h00

KATRIN SCHREYER & TORSTEN REITZ
«Manter o ritmo. Uma dramaturgia revolucionária»

Open studio | 25-26-27-28 Abril 2024, 16:00-20:00
Artist talk | 26 Abril 2024, 18:00
Entrada livre

Entre 25 e 28 de abril o espaço de residências da Zaratan estará aberto ao público para o Open Studio de Katrin Schreyer e Torsten Reitz, que apresentam o processo e os trabalhos realizados durante a sua estadia de um mês em Lisboa. 
Portugal, tal como a Alemanha Oriental, teve muitas décadas de ditadura e em ambos os países a revolução foi em grande parte pacífica. Durante a sua residência na Zaratan, Katrin e Torsten concentraram-se na Revolução dos Cravos e na subsequente transformação da sociedade, com vista a ligarem esta pesquisa às suas próprias biografias. Interessaram-se pela forma como o processo de democratização ganhou forma em Portugal, que memória cultural se desenvolveu, quais as experiências quotidianas que as pessoas tiveram e que mentalidades foram perpetuadas. 
A partir da sua sensibilidade por rupturas históricas, realizaram algumas pesquisas artísticas de campo sobre esse tema, e coletaram vestígios e fragmentos que sobrepõem memórias de infância da vivência da GDA com impressões sobre o advento da democracia em Portugal.
Destas investigações resultaram dois espaços de apresentação complementares na Zaratan: um espaço instalativo/sonoro e um espaço de documentação, onde o arquivo continuará a expandir-se durante os dias da exposição.
A residência de Katrin Schreyer & Torsten Reitz é financiada pela União Europeia na ação de mobilidade Culture Moves Europe. 

BIO: KATRIN SCHREYER (artista visual) e TORSTEN REITZ (músico) colaboram num projeto multimédia que apresentam uma atitude experimental. Movem-se pelas bordas e utilizam o que encontram. Interessam-se pelo descartado, o incidental, o oculto, o despercebido. Isto dá origem a objetos, histórias, instalações e imagens que chamam a atenção para o que parece ter desaparecido da vista e da consciência. Onde está a fronteira entre a arte e a vida quotidiana, entre o tempo e o espaço, entre o passado e o presente?