QUANDO | 25 Fevereiro, 18:00

ENTRADA | Gratuita

INFO| residencies@zaratan.pt

ARTIST TALKS é um ciclo de conversas organizado pela Zaratan que oferece a oportunidade de encontrar os artistas internacionais em residência e de conhecer o seu processo criativo.

Neste encontro, Natasha Carlos e Constanza Solórzano introduzem a sua prática artística e os projectos em desenvolvimento durante a sua estadia em Lisboa.

BIOS:

NATASHA CARLOS | É uma fotógrafa que trabalha em vários meios para explorara sua relação com a natureza por meio de autorretratos que celebram o misterioso momento em que ambiente e identidade unem-se. Artista luso-americana de primeira geração nascida em New York, obteve uma licenciatura em Relações Públicas pela American University em Washington, D.C. em 2009 e em 2016 completou o Mestrado em Fotografia no San Francisco Art Institute. Expôs o seu trabalho no Young Museum e foi seleccionada para fazer parte do Introductions 2017, exposição anual na Root Division que destaca doze artistas emergentes na área da baía de São Francisco. Entre fotografia, vídeo e instalação, o seu último projeto, Remember There's Magic, foi concluído durante a sua primeira residência na Zaratan em Lisboa, Portugal. Natasha Carlos vive e trabalha em Joshua Tree, CA.

CONSTANZA SOLÓRZANO | É fotógrafa e antropóloga. Trabalha com imagens e pesquisas acadêmicas para aproximar-se de uma investigação contemporânea de categorias como "tempo", "memória", "vida" e "morte". Nascida em Bogotá, Colômbia (1988), atualmente vive em Lisboa onde está a escrever a sua tese sobre o conceito de tempo em imagens astronômicas e imagens genealógicas para a obtenção de um mestrado em estética.

O seu trabalho já foi exibido na Argentina, Colômbia, Uruguai e França. Além disso, foi reconhecido pela Organização dos Estados Ibero-americanos para a Cultura; foi incluída na Transition Magazine do Hutchins Center for African and African American Research da Harvard University e publicado no projeto Fotomeraki 4, uma série de livros de fotografia colombiana contemporânea. Em 2019, com três amigas, criou a PlaPF (Plataforma de Pensamiento Fotográfico), uma publicação editorial anual sobre a pesquisa da fotografia no contexto latino-americano e a descoberta de novos autores. O eixo da sua prática artística é a fotografia, sendo um dispositivo que lhe permite acessar outras temporalidades e outras imagens que fogem da formação oficial da memória individual e coletiva e da linearidade do tempo. O seu trabalho mais recente adentra-se no território autobiográfico, individual e familiar, onde explora esta relação entre o esquecimento e a memória.