Artist Talk | LAURA STINGER & THOMAS PILNIK

30 Julho 2021 18h00

Zaratan AIR | Open Studio

Artist Talk | LAURA STINGER & THOMAS PILNIK

HORÁRIO | 30 Julho, 18:00
ENTRADA LIVRE *
INFO | residencies@zaratan.pt
APOIO | República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes

“Artist Talks” é um ciclo de conversas organizado pela Zaratan que oferece a oportunidade de encontrar os artistas internacionais em residência e de conhecer o seu processo criativo.
Neste encontro Laura Stinger e Thomas Pilnik introduzem a sua prática artística e os projectos desenvolvidos durante a sua estadia em Lisboa.
Em simultâneo, ficam acessíveis as exposições instaladas no espaço da galeria da Zaratan: “Here is my eyes aren't”, de Laura Stinger, e “Ai, Que Coisa Feia”, de Thomas Pilnik.
A conversação é em inglês; os participantes são convidados a participar e questionar.

[*No contexto da pandemia Covid-19, a conversa decorre ao ar livre no pátio da Zaratan, com uso obrigatório de máscara e lotação limitada, no respeito das normas de higiene e segurança.]

BIO:
>>> A prática artística de LAURA STINGER envolve escultura, performance, colaboração e investigação. O seu processo criativo aglutina-se em torno da relação com a natureza e com o outro, uma dicotomia que procura desviar/romper. O trabalho mais recente de Laura Stinger, "Disturbed Landscapes" (com M Rasmussen), reuniu esculturas vivas de micélio, investigação e artistas sonoros e performativos para criar uma instalação em constante mutação. A colaboração entre espécies tenciona imaginar um modo de vida interdependente dentro do caos climático induzido pelo capitalismo. O trabalho parte de estratégias organizacionais descentralizadas na natureza, como os fungos, para estruturar o processo; cada artista adicionou ou subtraiu elementos da instalação livremente durante uma semana, sem hierarquia a determinar a produção criativa. Atualmente explora o desenvolvimento de esculturas em decomposição, que exploram a possibilidade de um monumento como um local de constante mudança, ao invés de uma história estática. Os monumentos são construídos com materiais orgânicos por meio de uma série de pontuações ditadas por um algoritmo de inteligência artificial que processa as informações, onde o fluxo duracional cria um objeto ilegível e não racional.
https://www.laurastinger.com/
 
>>> Crescido em Londres, filho de pais brasileiros, THOMAS MARTINEZ PILNIK obteve seu BA em Estudos Artísticos e Ciências Cognitivas pela University of Virginia em 2016 e um mestrado em Educação pela University of Southern California em 2020. Pilnik é escultor e artista instalativo. A sua prática adopta os laços globais que o caracterizam, interseccionados com a confusão cultural instigada pela sua estadia prolongada nos Estados Unidos, para partilhar a sua autorreflexão com o público; utiliza assim a deslocação como uma ferramenta poderosa para a mudança social. A partir da sua experiência pessoal questiona e desafia a supremacia branca no Sul, acompanhando as dificuldades das suas nações natais sob a pressão do capitalismo em estágio avançado e face os desafios da democracia, enquanto enfrenta os medos existenciais desencadeados pela observação dos processos neuropsicológicos. Com poucas raízes, mas o apoio de muitas comunidades, o trabalho de Pilnik é capaz de expressar um amplo corte transversal nas influências culturais e nos fenômenos globais que o envolvem e faze com que o seu trabalho esteja em processo de continua transformação. Ao sentir esta paisagens em constante mudança, Pilnik está atualmente a desenvolver um mestrado na University of Connecticut.
https://tmpilnik.com/