Tridecasónico | Finissage & concerto

29 Junho 2019 19h00

“TRIDECASÓNICO”

FINISSAGE E CONCERTO | 29 de Junho às 19h00
PATENTE | Até 30 de Junho
HORÁRIOS | De Quinta a Domingo, das 16h00 às 20h00

ALEXANDRE ALAGÔA, ANDRÉ SILVESTRE, CARLOTA ANDRADE, DILAR PEREIRA, ELEUTÉRIO PARREIRA, FILIPA PINTO MACHADO, GUILHERME CURADO, JOANA PIMENTEL, JOÃO PALMEIRA, PEDRO ROCHA, PEDRO TAVARES, RAFAEL VASCONCELOS


Organizada numa parceria entre a Zaratan - Arte Contemporânea, a Pós-Graduação Arte Sonora FBAUL e a Associação Goela, TRIDECASÓNICO apresenta os projectos desenvolvidos pelos alunos finalistas deste curso ao longo do ano lectivo 2018/19.
A exposição aborda a Arte Sonora a partir de uma variedade de ângulos disciplinares e concretizações formais reunindo um conjunto heterogêneo de composições sonoras, instalações interactivas, peças audiovisuais e outras experimentações multimediais que refletem a volta do som enquanto
médium criativo.
TRIDECASÓNICO integra ainda um programa paralelo de audições, performance e concertos ao vivo. No dia 29 de Junho, por ocasião da finissage da exposição, haverá um concerto ao vivo de Alexandre Alagôa

“Matriz de barro vertical directo ao céu,
palavras alinhadas vindas de um discurso interior:
episódios de trauma, sangue e violência.
Aquele que sobe a montanha para auscultar o suspiro do ar,
içar a corda, lançar um trajecto e amplificá-lo.
Risco, rabisco, percussão tacteada de olhos fechados no suporte.
Na pele do tambor, há toque imagem, há som retina.
A máquina como metrónomo do prazer.
Erradicar a linguagem pé ante pé,
ouvem-se histórias de outrora, enquadradas numa taberna perdida,
repostas assim, tal qual o local previsto e marcado à hora certa.
Linguagem gestual, tradução livre de frequências baixas para melhor sentir o quão perto estamos.
Água, gota, gelo, mar, suave movimento para um breve exercício de afogamento.
Qual a coisa mais bonita que já te disseram?
Knock knock, knock knock, porta semiaberta em direcção ao silêncio,
memórias de infância num barco à deriva no mar.
A ansiedade no decurso da vida,
espreita o exterior em forma de revisitação,
um, três, dez, som. “