Come-se a pele? | concerto/gravação
30 Setembro 2018 16h00
A Zaratan convida para um concerto/gravação ao vivo de Come-se a pele?.
Os Come-se a pele? são Patrícia Filipe (voz e pequenos instrumentos) e Leote Flp (baixo eléctrico e voz) que por esta ocasião convidam uma série de músicos para novas experimentações.
Com a participação de: Bernardo Rodrigues (teclas/órgão),
Bruno Gonçalves (guitarra eléctrica), Pedro Rocha aka João Branco (percussão), Helga Rodrigues (electrónicas) e Mário Resende (violino).
"Come-se a pele, come-se a casca que tudo desgasta. Come-se o corpo, e o copo de vinho que se entorna na torna. O mundo, Lisboa entupia de tanto cantar ao sol nas varandas dos bairros.Queima o rosto, queima-se coiro, como te chamas e como me enganas? Radiofone ligado, cheiro o rapé
e tiro-te o pé na carteira roubada. Rapariga na fonte deitada que te come nas danças e voltas no salão, na revolta da esquina e ainda por cima, sei de um soldado que está deserdado. Como num fado adiante mas é só um instante, como te chamas? Astuta e rafeira podem chamar-me sem eira nem beira, cigarros fumados, prazeres demorados, vestido preto longo, senhora da máscara e tudo se foi. Comme s'apelle? Rolo da massa na mão dá p'ra fazer mais pão, que amassa e embaça os gritos das gentes, loucura fina e que ensina e um heroi de cartão espetado na televisão."
Os Come-se a pele? são Patrícia Filipe (voz e pequenos instrumentos) e Leote Flp (baixo eléctrico e voz) que por esta ocasião convidam uma série de músicos para novas experimentações.
Com a participação de: Bernardo Rodrigues (teclas/órgão),
Bruno Gonçalves (guitarra eléctrica), Pedro Rocha aka João Branco (percussão), Helga Rodrigues (electrónicas) e Mário Resende (violino).
"Come-se a pele, come-se a casca que tudo desgasta. Come-se o corpo, e o copo de vinho que se entorna na torna. O mundo, Lisboa entupia de tanto cantar ao sol nas varandas dos bairros.Queima o rosto, queima-se coiro, como te chamas e como me enganas? Radiofone ligado, cheiro o rapé
e tiro-te o pé na carteira roubada. Rapariga na fonte deitada que te come nas danças e voltas no salão, na revolta da esquina e ainda por cima, sei de um soldado que está deserdado. Como num fado adiante mas é só um instante, como te chamas? Astuta e rafeira podem chamar-me sem eira nem beira, cigarros fumados, prazeres demorados, vestido preto longo, senhora da máscara e tudo se foi. Comme s'apelle? Rolo da massa na mão dá p'ra fazer mais pão, que amassa e embaça os gritos das gentes, loucura fina e que ensina e um heroi de cartão espetado na televisão."