SOMA Nº 1 | Eunice Artur & agendas obscuras + Blue Thoughts

4 Junho 2016 19h00

A Associação Terapêutica do Ruído e a Zaratan apresentam o primeiro episódio de S.O.M.A. - Sound Over Multimedia Art, um novo ciclo musical a acontecer mensalmente na Zaratan que celebra a experimentação audiovisual, abraçando uma série de projectos musicais que integram uma componente visual essencial na sua actuação ao vivo, pesquisando assim as sobreposições e as somas entre as frequências das ondas sonoras e os comprimentos das ondas de luz, numa tentativa de tornar audível o visível e/ou vísivel o audível.
Neste primeiro evento haverá actuações de Eunice Artur & agendas obscuras (pt) e Blue Thoughts (lt/pt).

BIOS:

Eunice Artur & agendas obscuras: PARTIDURAS
“Fazer música está muito para além do talento intelectual, embora sempre o exija; em música pensa-se com o corpo.” Karlheinz Stockhausen
É sob o signo “a música pensa-se com o corpo” que esta performance proporciona um cruzamento entre o desenho e a música, sob uma expressão em que o corpo em movimento na sua urgência e complexidade, é uma experiência para penetrar profundamente na essência da natureza física e plástica do som. “partidura”, a performance que a artista Eunice Artur e o músico Bruno Gonçalves (aka agendas obscuras) nos vêm apresentar, envolve a liberdade, a intimidade criativa, evoca os limites da música improvisada e da música escrita, a amplificação do efeito e a saída desse regime, como se congemina na demora onde este movimento passa a ser já ele outro, num desenho.

Blue Thoughts: SYNTHOPOLIS 
Blue Thoughts é um duo fundado no Porto pelo lituano Vytautas Tinteris e pelo português Eduardo Borges que tem estado a apresentar o seu novo álbum de música ambiental “Synthopolis”: 8 ambientes diferentes de cidade, 8 estados de espírito diferentes, 8 vídeos diferentes, uma cidade do mundo – Synthopolis. Eduardo Borges estará na Zaratan para uma performance audiovisual onde nos mostrará diferentes atmosferas urbanas sonorizadas com música cósmica de sintetizador, numa espécie de versão portuguesa de “Koyaanisqatsi”, o filme de Godfrey Reggio musicado por Philip Glass.