O Convite | Cartier, João Branco, Bernardo Ná

15 Dezembro 2018 19h00

O Convite | Cartier, João Branco, Bernardo Ná

15 Dezembro às 19h 
Quota diária de sócio 3 euros

eu nuca me senti eu próprio 
eu não sou eu
tu não és tu 
ela ou ele não é ela ou ele
nós não somos nós 
eles não são eles

A Zaratan- Arte Contemporânea tem o prazer de apresentar “O Convite”, uma performance de Cartier (Cartier Themanneverthink), João Branco (Pedro Rocha) e Bernardo Rodrigues Ná, inserida na programação paralela da exposição João Branco | "Retroexpectativa".
“O Convite” desenvolve-se numa antologia do acto social no espaço, num acto social no tempo, num acto social na própria linguagem performáticas. 
Os três artistas transformam o espaço urbano num espaço nocivo - um espaço de culto num espaço nocivo - um espaço de lazer num espaço nocivo. Eles entrevem em circunstancias de comunicação no tempo, numa narrativa plástica anti-ideologia nesse mesmo tempo.
É uma reflexão entre o corpo e sua amplitude, num constructivismo dos elementos básicos dos mesmos corpos que se debruçam entre várias actividades repetidas e que nos fazem interpretar os sentidos biométricos.
As características daquilo que chamamos acontecimentos ou hábitos premeditados nas condutas comuns com atitudes do desenvolvimento de um ser. 
O QUE DEFINE UM ACTO?
O entretenimento pode ser uma forma cognitiva de um acto, determinados por um ou pelos outros. As nossas formulas inerentes a comunicação, estão desordenadas pela nossa realidade, onde manifestamos um esforço para um todo, para não haver contradições superáveis num determinado momento; não suportamos um mal estar, não conseguimos nos relacionar com um não sentido das coisas o com um não ideal na conjugação permanente dos actos que se pré destinado por si mesmo.
A performance “O Convite” determina uma noção de hábitos regulares, que são constituídos por particularidades do sentido próprio de cada um no espaço, entre o tempo que se pretende contaminar - com escalas de grau para se estabelecer no conceito - e um conjunto de antologias numa acção supostamente premeditada.
Esta iniciativa performativa pretende existir entre uma linguagem do momento e outra linguagem do tecido do tempo, as necessidades e os prazeres que acumulamos, que se estendem no infinito, numa convicção da noção que há um objectivo no desejo. 
O objectivo de um todo, está neste preciso momento numa realidade contraditória, no agrupamento com os limites individuais.
O indivíduo não devia manifestar objectivos, devia estar já no objectivo; “O Convite” é uma acção dentro de si, mesmo o próprio acto antes de o ser, antes de acontecer. Em “O Convite” regenera-se o não-óbvio ou a não-parte de alguma ideia - a não-parte de um conjunto de ideias. Este acto procura comunicar o sentido que o espectador ou cidadão comum podia estar neste momento. Fazer o mesmo do que assiste; esta possibilidade do “podia fazer tudo que vejo” é uma determinação da não-realidade que observamos.