PÔR-DO-SOL commissariada por Tiago Alexandre

1 Março a 1 Abril

PÔR-DO-SOL

Curadoria de TIAGO ALEXANDRE 
Com a colaboração de MARIA JOANA VILELA

Entendo a poesia como um movimento de valorização gerado por emoções que desenvolvemos a partir da experiência do mundo. Se a poesia chega a determinar-se como um aspecto da arte é porque aí se projecta numa dimensão maior, que eleva ainda mais. Perceber que o pôr-do-sol me comove é sentir a poesia em mim, e isso, por si só, não é um movimento artístico. 

Com a participação de: ADÃO BUENO, ALBERTO ESTEVAM, ALCINA MOREIRA, ÂNGELO NUNES, ANTÓNIO LOPES, ANTÓNIO VASQUES, DAVIDE SOUSA, DIOGO MATIAS, FILIPE MAURÍCIO, FILIPE SANTOS, GRAÇA MARQUES, JOÃO CAUTELA, JORGE NETO, LUÍS CASACA, MARCO LEMOS, MARCO RODRIGO ALAGÔA, MIGUEL PEREIRA, NÍDIA FERREIRA, PAULO RODRIGUES, PEDRO GRÃO, RUI DOS SANTOS

INAUGURAÇÃO dia 1 de Março
PATENTE de 2 de Março a 1 de Abril
FINISSAGE dia 1 de Abril


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Desde o início a Zaratan con?a a organização da sua agenda de exposições aos seus artistas e desta forma encarna uma percepção anti-hierárquica do mundo da arte - onde artistas, curadores, galeristas, críticos e público são todos considerados “jogadores” do mesmo jogo - e abraça a teoria da pratica expandida, no sentido de considerar o artista não só como o “criador” da obra de arte, mas como um operador cultural socialmente imbricado. 

A novidade está agora em abrir o convite a outros artistas, que, além de partilharem consistentes percursos artísticos, são acima de tudo artistas implicados de uma generosa vontade de explorar e desenvolver formatos não corrompidos e intuitivos. 

Este projecto concretiza-se ao longo de vários meses em propostas expositivas que não apenas envolvem, mas antes partem dos artistascomissários envolvidos no processo. Perpassa-se por estimular procedimentos moldados na aceitação da incerteza, articulando uma maneira particular de integrar na curadoria a experimentação, a espontaneidade e a descoberta não submetidas a condições ou compromissos associados a resultados pré-estabelecidos.

A abertura necessária para que estas exposições venham a existir, obriganos a evitar a imposição narrativa e a deixar para o público,a tarefa de uma exacta reconstrução dos factos. 

Após as exposições de Sara & André, António Caramelo, Jorge Maciel e Cristina Assunção, é agora a vez de Tiago Alexandre assumir o papel de artista-comissário, ao propor uma colectiva de fotógrafos amadores que se configura como uma intervenção site-specific.