CICLO TRÊS TRÊS TRÊS #3 | Henrique Diaz & Jorge Nuno + concon + O Morto

14 Novembro 2015 19h00

Organizado pela Associação Terapêutica do Ruído em parceria com a Zaratan – Arte Contemporânea, o CICLO 333 apresenta um conjunto de live concerts, performances sonoras e experiências auditivas de artistas nacionais e internacionais. O ciclo é composto por TRÊS sessões. TRÊS concertos por cada sessão. Por cada episódio do ciclo são criadas e impressas TRÊS risografias de autor, em parceria com a editora 1359. No dia 14 de Novembro às 19 horas o terceiro e último encontro com concertos de Henrique Diaz & Jorge Nuno (BR/PT) + concon (PT) + O Morto (PT) e lançamento de risografias de Lucas Almeida (PT).


BIOS:

Con Con
O projecto Con Con é, por entre uma vasta e por vezes incipiente “moda” de complementar com imagem músicas que têm, elas próprias, um forte carácter imagético, um dos raros ensembles a utilizar, em igual destaque, ambas as linguagens. Os “concon”, nome utilizado para designar “peixe voador” em São Tomé e Príncipe, país no qual o projecto surge no contexto de uma residência artística, são a interacção entre o som gerado por uma parafernália de sintetizadores e outros objectos analógicos, da responsabilidade de Jorge Nunes, e a manipulação constante de pigmentos, objectos, e das próprias ondas sonoras em projecções da artista plástica Mariana Marques.


Henrique Diaz
Tentar colocar um rótulo a Henrique Diaz, é talhar e menosprezar a diversidade sonora que se pode criar com meia dúzia de cordas. Música solta, despida de preconceitos e de mão dada com o improviso. Fundador do quarteto de jazz brasileiro Baoba Stereo Club, do projecto Coalhado e mais recentemente do projecto ToTi com o multi-instrumentalista Maurício Takara, Henrique segue as suas raízes brasileiras fazendo da sua música um reflexo do seu país, a combinação irresistível de ritmos latinos à representação musical do lema "Ordem e Progresso".
De curta passagem por Lisboa, Henrique junta-se a Jorge Nuno, guitarrista dos Signs of the Silhouette, para um concerto único que visa chocar o rock experimental com os sons que trouxe na bagagem de Sampa.

Lucas Almeida
Lucas Almeida nasceu em 1981 e desde cedo adquiriu o gosto de desenhar. Tirando partido das influências que o rodeavam, desde a banda desenhada à pintura e cinema de animação. Tirou um curso de artes plásticas onde teve a oportunidade de explorar várias áreas de expressão. Apostando mais na criação de banda desenhada, em 2006 ganhou um prémio do concurso jovens criadores nesta categoria. Desde do ano 2000 que faz a publicação anual do fanzine “O Hábito faz o Monstro”. Percorrendo vários caminhos desde exposições colectivas, projecções de cinema experimental em pelicula de 16mm, desenho em tempo real durante concertos, pintura mural e em tela. Em 2009 fez um estágio em Nova Iorque na RobertBlackburn Printmaking Workshop e actualmente encontra-se a trabalhar em serigrafia, fazendo projectos pessoais paralelamente com encomendas.

O Morto
O Morto é o pseudónimo utilizado para o projecto de composição de Mestre André, aliando a improvisação livre e gravação de campo à música electroacústica.
O Morto nasce um homem morto, para que seja devorado pela vida da natureza exterior à sua condição humana, à sua condição de homem morto.
Na Zaratan, O Morto apresentará o seu segundo trabalho depois de uma edição de autor em formato cassete (Memento Mori - 2012), “The Forest, the People and the Spirits”, uma composição octofónica que será editada em stereo cassete pela Discrepant, com data prevista de lançamento no início de 2016. Será também apresentada uma outra peça octofónica: “Core, Mantle, Crust”, sem previsão de lançamento em formato físico. Ambas as peças apresentadas foram compostas no Sonic Research Studio da Simon Fraser University, Burnaby, no Canadá.