CICLO PRÉ-GO II

2 Novembro 2014 19h00

Em colaboração com a Associação Terapêutica do Ruído, a Zaratan desenvolve uma programação musical regular de concertos experimentais, intervenções sonoras e outros ruídos que começará com o Ciclo Pré-Go, três sessões duplas de projectos nacionais e internacionais que desafiam as categorias vigentes das linguagens audiovisuais. Movido pelo desejo de intensificar as relações entre a música e as artes visuais, este ciclo dará também início a um projecto específico de edições gráficas em parceria com a 1359.
Nesta sessão haverá performances do duo de guitarristas escandinavos Samuel Hällkvist & Stephan Sieben e o solo do guitarrista português Yan-Gant Y-Tan.


BIOS
 
Samuel Hällkvist
Por causa da sua abordagem progressista e contemporânea à forma de tocar guitarra, do seu saudável sentido de falta de respeito e da sua enorme flexibilidade e abertura musical, este guitarrista sueco é dos mais requisitados e mais premiados músicos da Escandinávia, o que já o levou a actuar com músicos como Tony Levin, Trey Gunn, Morgan Ågren, Pat Mastelotto, Phil Manzanera ou a banda Isildurs Bane.
 
Stephan Sieben
Este guitarrista dinamarquês formou-se no Rythmic Music Conservatorium de Copenhaga em 2006 e desde aí tem trabalhado como compositor e músico em diversas formações. A sua abstracta e pouco ortodoxa aproximação à guitarra pode ser ouvida em mais de 25 gravações e graças ao seu aguçado e impactante estilo de tocar é muitas vezes comparado com Sonny Sharrock. Para além dos seus projectos Angel, Big Bombastic Collective e Sekten, Stephan toca com diversas bandas e músicos da cena musical  dinamarquesa como Copenhagen Art Ensemble, Kostcirkeln, Lotte Anker, Paal Nilssen Love, Peter Friis Nielsen ou Television Pickup.

Yan-Gant Y-Tan
Yan-Gant Y-Tan é o nome de um demónio bretão que, em vez de cinco dedos, possui cinco velas, as quais faz girar, iluminando o caminho. Para além disso, é também o nome deste projecto musical que combina vários universos distintos num conjunto de processos baseados na improvisação e na desconstrução e exploração do som, que se transforma quase como num corpo que se deixa modelar. Utilizando sobretudo a guitarra, acompanhada de efeitos, também a própria técnica e abordagem ao instrumento são parte fulcral no processo de composição e reflectem uma procura de dar forma a esse corpo sonoro que vai surgindo e que, ora uno ora fragmentado, vai dar expressão a uma série de sensações abstractas que cada ouvinte receberá à sua maneira.