LEITMOTIV # 13 – Ciclo de Música Escriturada | Boris Nunes + Begoña Claveria + Carlos Godinho

15 Julho 2016 19h00

Cada mês apresentamos um episódio de LEITMOTIV, um ciclo de concertos mensais com curadoria de Bernardo Álvares, centrado em escrituras musicais. As escrituras serão primeiro conceptualizadas por um compositor, posteriormente traduzidas para o papel por um artista plástico e finalmente interpretadas por músicos ao vivo na Zaratan. Neste décimo terceiro episódio, Carlos Godinho interpreta um texto de Boris Nunes e ilustrado por Begoña Claveria. As Edições Senhora do Monte conceberam o novo design gráfico da publicação "Leitmotiv".

Texto – Boris Nunes
Imagem – Begoña Claveria
Som – Carlos Godinho

BIOS:

Boris Nunes
Nascido na Rússia nos idos anos 80, cedo começou a sublinhar a vermelho alguns excertos de poesia nos escritórios da CIA em Miami e a fazer relatórios ambíguos sobre as diferentes culturas de diferentes países. Toca alguns instrumentos de cordas, possivelmente melhor do que escreve poesia, ou talvez não. Gosta de passear no campo, tirar fotografias e beber chá por volta das cinco da tarde. Actualmente está reformado.

Begoña Claveria
Lleida, Espanha, 1982. Graduada em Design Gráfico pela EINA, Escola de Disseny i Art (Barcelona, 2005) e pós-graduada em ilustração pela mesma escola em 2006. Entre 2005 e 2009 trabalha como designer e ilustradora em Barcelona. Em 2009 muda-se para Lisboa onde realiza um estágio com a Pierre Von Kleist Editions e em 2010 começa a trabalhar na Ivity Brand Corp como designer gráfica. Em 2014 publicou o seu primeiro livro de desenhos “Vous avez de la biére? Non, juste le whiskey bérbère.” com as Edições Senhora do Monte, editora da qual é fundadora com Anafaia Supico e Nuno Barroso.

Carlos Godinho
Licenciado em Media Arts, com uma consequente actividade como artista visual, e recentemente mestrado em História e Filosofia das Ciências, tem nos últimos anos se dedicado a uma actividade como percussionista com grupos como Zarabatana, Bande à Part, Tratado de Cardew e Variable Geometry Orchestra, entre outras colaborações. A sua actividade musical tem-se baseado sobretudo na exploração teórico-prática numa encruzilhada entre a música ritual de sociedades tradicionais, a improvisação musical e a exploração sónico-arqueológica de busca de sonoridades escondidas em materiais, instrumentos e objectos encontrados.